
O Trabalho Está Mudando – E as Gerações Também
Geração Alfa é mesmo frágil? O texto aborda uma reflexão sobre a geração que está surgindo, e sugere um perfil: humana e a mais criativa de todas.
Leandro Brum
5/5/2025
Ontem assisti a um vídeo no Instagram em que o senhor falava de sua preocupação com o futuro da geração Alfa no mercado de trabalho.
Segundo ele, a geração Z já seria “mimizenta” demais e Alfa, então, estaria condenada ao fracasso.
Não posso concordar com isso.
Resolvi dividir minha reflexão aqui com vocês, respeitando o contexto histórico e social de cada geração, mas já abrindo uma importante discussão sobre o futuro do trabalho.
▪️ Baby Boomers (1946–1964): A geração dos nossos pais (ou pelo menos dos meus). Valorizavam profundamente o conhecimento formal, experiência na prática, por experiência e a ideia de “vencer na marra”, com muito sacrifício. Construíram o mundo com base em hierarquia e autoridade. Foram resilientes, mas muitas vezes sacrificaram saúde, tempo com a família e afeto no processo.
▪️ Geração X (1965–1980): Mais pragmáticos, acompanharam a chegada da automação e dos primeiros computadores, primórdios da internet discada. Aprenderam a “fazer mais com menos” e focaram em resultados, formação universitária, títulos profissionais e estabilidade. Herdaram a rigidez da geração anterior, mas já começaram a questionar alguns modelos de mercado.
▪️ Millennials / Geração Y (1981–1996): Eu sou de 81 e estou nessa. 🤓 Fomos os primeiros a navegar com naturalidade entre a vida analógica e digital, já contando com internet banda larga, computadores pessoais já bem desenvolvidos e os primeiros smart phones. Acreditamos em propósito, queremos crescer rápido e buscamos mais do que salário: queremos sentido de pertencimento, uma missão para deixar um legado. Por isso, quando conectamos com o propósito, somos intensos e entregamos com paixão.
▪️ Geração Z (1997–2012) Grande maioria são os filhos da geração X, viram seus pais se desdobrarem entre burnout e sucesso. Eles não querem repetir esse padrão. Por isso, valorizam muito o work-life balance, flexibilidade e novamente o sentido propósito. Trocam de emprego rapidamente? Sim. "Quiet Quitting" a parte, não falta de comprometimento, mas porque sabem que merecem mais.
▪️ Geração Alfa (2013 em diante): Na minha visão, é muito cedo ainda para qualquer definição de padrões para esta nova geração. Essa geração suportou um pandemia em casa! Eu aposto em uma geração mais rápida, criativa e muito colaborativa. Eles estão crescendo com a tecnologia a favor, a real evolução da IA, com automação e resposta a tudo em segundos, abrindo espaço para pensar mais no planeta, no impacto e nas soluções sustentáveis. Não serão “frágeis”, como meu amigo do Insta descreveu, talvez sejam muito mais humanos.
A conexão emocional que vejo em meus filhos e amigos não pode ser substituída pela tecnologia e IA, por isso tenho certeza que essa nova geração está desenvolvendo o pensamento crítico, a empatia com o outro, a inclusão e a criatividade, que sempre serão comportamentos humanos.
Não vejo uma geração "mimizenta", vejo um novo tipo de força nascendo. "This is the way"
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